segunda-feira, 11 de julho de 2011

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Providence (Alan Resnais, 1977)
Um dos grandes filmes do cinema. Ponto.

Bonjour Tristesse (Otto Preminger, 1958)
A apaixonante Jean Seberg protagoniza este que é um dos mais famosos melodramas de Otto Preminger. Carrega consigo uma atmosfera de segredos, irreverência (em grande parte devido à Seberg e sua personalidade angélica) e densidade – densa no sentido psicológico da coisa toda, porque esteticamente é tomado de cores fortes e bonitas. Destaque para a idéia da fotografia em P&B para ilustrar a falta de dinâmica (emocional, amorosa, ideológica) de Seberg.

Marathon Man (John Schlesinger, 1978)
“Is it Safe?”. Uma belíssima construção da personagem de Dustin Hoffman e alguns planos inteligentes e bonitos. Mas a trama não se sustenta, principalmente pelo fato de atropelarem alguns fatos e guardar aquele velho ‘design hollywoodiano’ de ação confusa e babaca. Mas conspirações são legais.

L’enfant (Dardenne’s, 2005)
Cinema físico, presente na veia. Uma idéia na cabeça e uma câmera na mão? Não. Inclua aí o ideal humanístico da coisa toda.

Bullets Over Broadway (Woody Allen, 1994)
A reconstituição de Allen dos tempos áureos do teatro é visualmente incrível, seus personagens são carismáticos, seu diálogo com sua obra se faz presente novamente; e engata como um dos grandes filmes do homem, até a meia-hora final e a redenção de Allen, que parece rotular um ‘foda-se’ no que se segue a partir da estréia da peça de Cusack.

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