Close-Up (Abbas Kiarostami, 1990)
Dialoga com si mesmo. Poderia dizer simplesmente isso, porque o filme simplesmente abre um leque de relações com a comunicação, mídia, ficção, documentário, sociedade e amor ao cinema. Chega um momento que as coisas de intrincam e se fecham e depois voltam a se soltar e enfim – é o limite da arte, talvez sua exploração mais enraizada. Melhor coisa que vejo em algum tempo.
Harry Potter and the Deathy Hallows (David Yeates, 2010)
Ok, sou meio que um fã confesso. Não gosto tanto dos outros filmes, mas esse pegou. Vi em blu-ray e tô achando uma das melhores coisas de 2010. Exagerei, mas que filme incrível – fotografia de encher os olhos, transfiguração da idéia principal, amadurecimento + entretenimento consciente e Hermione e Harry dançando Nick Cave. Lindo.
Bram Stocker’s Drácula (Francis Ford Coppola, 1992)
Rosenbaum definiu-o como um filme pósmodernista. Concordo relativamente com tudo, mas acho que o filme conserva ainda certo classicismo na construção das sombras, um clima meio noir/horror, e na padronização da mise en scène; achei inevitável não lembrar de The Innocents do Clayton durante as cenas no jardim. Gostei, ainda que seja um filme de certa forma autoexpositivo demais e narrativamente fraco.
ps: Keanu Reeves é o pior ator que existe.
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